Condolências, consolos, pêsames compaixões… enfim, todos esses sentimentos de pesar são provocados pela perda de alguém próximo. O sofrimento e as lamentações são naturalmente compreendidos.
Por que é tão doloroso?
O sentimento não é apenas de “uma perda”, a perda de animal de estimação. Mas, são diversas “perdas” simultâneas.
A perda do animal de estimação é a perda de um amor incondicional
Muitos dos nossos relacionamentos humanos não são tão simples assim! Os nossos animais de estimação nos aceitam como somos, como poucos humanos conseguem.
Sendo assim, ter um bichinho é como ter um filho! Acima de tudo, somos esforços para lhes assegurar conforto físico e emocional.
Então, há inúmeras atividades em torno das suas necessidades para garantir uma boa qualidade de vida como ir ao parque, fazer caminhada, comprar ração, levar ao veterinário.
Ou seja, empreendemos todos os esforços possíveis para prover os melhores cuidados. Consequentemente, a perda do nosso animal pode sim ser devastador para muitos de nós.
Ao longo dos anos, nos deparamos com situações de fraquezas e vitórias e nossos bichinhos as vivenciam conosco. Eles nos permitem ser autênticos e mostrar parte de nós que talvez nunca abríssemos a outras pessoas.
Além disso, em período de transtornos eles estão presentes. Contamos com a sua segurança, estabilidade emocional e reconforto.
A perda do animal de estimação é a perda da rotina
Temos que nos despedir das atividades físicas rotineiras, do reconforto e do amor diário cujos animais de estimação são, muitas vezes, protagonistas. Aliás, de acordo com especialistas, todas essas despedidas contribuem para assimilar o processo de perda.
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O que pode complicar ainda mais a angústia?
Culpa
Este é um dos principais gargalos para superar o processo de luto. Com frequência, nos questionamos se fizemos o suficiente? Ainda, se exploramos todas as possibilidades de cura? medicamentos tomados? cirurgias realizadas?
Logo, se estivermos incertos de que todas as alternativas não foram esgotadas, então dificultaremos a superação da perda. E, ainda, se o perdermos de uma maneira que poderia ser evitada, a duração e gravidade da culpa podem ser intensificadas.
Sacrifício
Passamos muito tempo das nossas vidas assegurando a boa saúde e o bem estar do nosso bichinho. Muitas vezes, somos chamados a tomar a torturante decisão em sacrifica-lo, o que contraria todos os nossos instintos.
Todavia, o sofrimento é maior se estivermos atormentados pela dúvida se foi realmente necessário ou a hora certa? A verdade é que nunca saberemos estas respostas. Além disso, a última lembrança dos nossos bichinhos pode ser devastadora.
Esse momento vai passar
Quando nós mesmos ou outros nos impõem um prazo para superar a dor da perda do animal de estimação, cria-se uma pressão emocional. Ou seja, essa atitude tem um resultado contrário uma vez que o tempo de superação depende de cada pessoa.
Também, há o risco que a perda do animal remeta a perdas prévias despertando um mal estar inconsciente.
Deste jeito, é importante trabalhar a superação da dor do momento.
O que fazer para superar a perda do meu pet?
Seja paciente e generoso consigo mesmo
Essa é a chave para lidar efetivamente com esses momentos. A perda do animal de estimação é real, dolorosa e causa uma série de sentimentos e lembranças. Evite reviver emocionalmente o processo, se auto pressionando, só fará piorar.
Ache um aliado
Converse com alguém sobre o seu sentimento de perda. Nesse sentido, se não identificar uma pessoa fale com o veterinário e peça contato com alguém que esteja passando por situação semelhante.
Reveja momentos com o seu pet
É possível relembrar o seu pet. Seja escrevendo pensamentos e sentimentos ou compartilhando momentos especiais como a sua chegada, características de personalidade, o que mais sente falta e outros. Enfim, este “resumo” ajuda a solidificar aquilo que você não quer esquecer!
Engajar-se em rituais
Cerimônias, funerais, missas, etc, nos fortalecem. De certa forma, nos ajudam a enfrentar a perda do animal de estimação. Não há nada demais fazer valer um ritual para o nosso bichinho!
Descarte objetos gradualmente
O primeiro passo é remover os objetos de uso cotidiano como comedouras, tigelas, caminhas e cobertores para outro local. Isso ajuda na transição. E quando você estiver pronto, remova-os por completo.
Não é um período fácil. Por fim, faça uma reflexão: o que o seu pet faria se lhe encontrasse triste e cabisbaixo?